Percorrendo o mesmo trajeto que Charles Darwin fez quando esteve no Brasil em 1832, a expedição seguiu viagem para Marica. Lá a comitiva foi recebida por uma calorosa manifestação. Além de apresentações da Banda de Tambores e de capoeira foi oferecida uma feijoada na Fazenda Itaocaia, um antigo engenho escravocrata, no qual Darwin também almoçou e descansou.
Segundo a opinião de Keynes que está pela primeira vez no Brasil, refazendo os passos de seu tataravô pelas florestas tropicais fluminenses, a recepção das pessoas e a curiosidade sobre Darwin o surpreendeu de maneira positiva, porém pode verificar a degradação da vegetação local: “Charles Darwin ficaria horrorizado com a destruição da mata atlântica brasileira, que ele conheceu quase intocada, em 1832, e que hoje está reduzida a apenas 7% de suas florestas originais. Também ficaria chocado com a segregação social do Rio de Janeiro, ainda que se sentisse aliviado - e muito - com o fim da escravidão. “
A expedição seguiu para Saquarema, último estágio do primeiro dia de viagem. Além da inauguração da terceira placa comemorativa, também teve apresentações de estudantes, banda municipal e hasteamento de bandeiras oficiais.
Texto: Renata Drummond